do ultimo jantar
aqui estamos transparentes como copo dágua
jantando nossa solidão
garfo e faca sobre a mesa
e um único prato branco sem nenhuma exclamação...
não há vinhos para embebedar
nem sais para curar
azias... e louça quebrada no chão
aqui estamos
ausentes do nosso tempero
palitando ilusões
de meu banquete sem desesperos
nem dores passadas no pão
aqui estamos
engolindo nossa saliva
as verdades quero cruas e as dores "bem passadas"
degustemos a carne dolorida e brindemos os corpos no chão
do chute em meu estômago
não tive indigestão...
jantando nossa solidão
garfo e faca sobre a mesa
e um único prato branco sem nenhuma exclamação...
não há vinhos para embebedar
nem sais para curar
azias... e louça quebrada no chão
aqui estamos
ausentes do nosso tempero
palitando ilusões
de meu banquete sem desesperos
nem dores passadas no pão
aqui estamos
engolindo nossa saliva
as verdades quero cruas e as dores "bem passadas"
degustemos a carne dolorida e brindemos os corpos no chão
do chute em meu estômago
não tive indigestão...
4 Comments:
Caralho! Como a dor faz florecer a riqueza canalha da poesia humana, hein?
Beijo, cara!
Junior
CLAP CLAP CLAP CLAP
Palmas pra ele que ele merece
ELE MERE-CÊ! ELE MERE-CÊ!
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
q coisa linda..
essa eu quero musicar.. posso?
beijo
Seeeeeeempre escrevendo muitíssimo bem!
Beijos...
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