11.03.2006

chupe-se...

foi fácil me apunhalar com sua garganta
ganhar era preciso
enquanto queria minha casa
enquanto queria minhas coisas...
conseguiu...
a arma que tinhas era eu mesmo...

e vc tão orgulhoso de sua imoralidade
recolheu-se...

azar o seu...

não se segurou em suas raízes...

porque estava suspenso em si mesmo
pendurou-se em meus galhos
caiu...

não há excessões
não existe nenhum direito especial à felicidade

tampouco a infelicidade
não há tragédia nem gênio

não há poesia aqui....
não merece tanto....
ria com suas pregas agora...
ria com seus 32 dentes
não existe nada concreto em seu pedestal indestrutivel...
não existe nada em seu estômago
submergimos...
e vc... esse esqueleto sem ao menos um escândalo

não pode construir com seus ataques

não lhe pertence nem a doença que achas que tem
não lhe pertence muito menos a irmandade
porque não é
vc não é...


espatifou-se em sua incapacidade
seu reflexo será sempre o outro e nunca sua própria imagem
tua referência é apenas o ódio que sente do outro existir

não tens humildade para lavar os pés dos que sangram
muito menos a capacidade de estar na cruz
mija nas plantas para dizer que são feias
não aguenta olhar para elas porque não olha nenhum objeto que lhe reflita verdades
o que terás de agora pra frente é apenas o seu pinto duro gozando em qualquer lugar...
não mais em minha casa
não mais para si mesmo

chupe-se
é o que lhe resta...

a merda quando cai assemelha-se a uma cobra
mas não é uma cobra
(...)



3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ei...eu sempre venho aqui!
sempre gosto do que leio!
beijo*

sábado, novembro 04, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Também sigo odiando (inconscientemente) meu "inimigo"...
É negativo isso, mas (ainda) não consigo evitar.
Isso não é uma desculpa, mas o foco deve realmente estar voltado para o outro lado.

segunda-feira, novembro 06, 2006  
Anonymous Anônimo said...

"...porque não é
você não é..."

sim sim...vc é!

Bj

quarta-feira, novembro 08, 2006  

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